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Sindicato Dos Servidores Públicos Do Estado De São Paulo

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O governo deveria deixar o Iamspe para que os servidores administrem, diz sindicalista

  • IMPRENSA
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  • FEV 2020
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  • Noticias 265

O diretor financeiro do Sispesp, Claudinei da Silva, participou de reunião durante a quinta-feira (30) com servidores municipais para tratar sobre o “calamitoso” estado ao qual se encontra o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo).

“Muitos assuntos foram abordados, mas um dos itens mais discutidos é a deterioração completa do Iamspe. Lá falta médico, não houve contratações, há desvio de função. Por causa desse problema, há muito equipamento parado. Tudo isso devido as derrotas de políticos em eleições passadas que tornaram-se diretores, os famosos ‘cabides de emprego’, de Ceamas [Centro de Atendimento Médico Ambulatorial], um ‘mini hospital’. A pessoa perde o cargo político, mas ganha outro de presente, pago com nosso dinheiro, que somos pagadores de impostos”, criticou Silva.

O diretor sindical disse ainda que os problemas ocorrem devido ao governo do Estado, atualmente João Doria (PSDB), não cumprir o acordo de repasse financeiro. “É descontado 2% de nosso salário, onde está o dinheiro que pago para o Estado cuidar da minha saúde? Além disso, o governo deveria arcar com outros 2%, mas isso nunca foi cumprido, por isso o Iamspe chegou à atual situação”, comentou.

Silva disse que se os salários dos servidores acompanhassem a inflação e sempre que houvesse morte de servidor, pedido de exoneração ou aposentadoria, houvesse concurso público para reposição das pessoas que deixam o serviço, a situação poderia ser diferente. “Primeiro, governo nunca cumpriu com a contrapartida que é de 2%. Se ele o fizesse, teríamos cerca de 3 bilhões de receita. Mas se o governo não quer passar, que ele leve a ‘quadrilha’ dele embora, os cabides de emprego, repasse nossos 2%, que temos descontados de nossa folha, que nós tocamos o hospital.”

ADMINISTRAÇÃO

O diretor do Sispesp disse que o governo, que pretende privatizar tudo, deveria repassar o Iamspe para que os servidores o administrem. “Temos todos os órgãos no serviço público que faça o hospital funcionar. Sou funcionário do Estado e uso o serviço público, pois sou servidor e pago imposto como cidadão”, argumentou.

O sindicalista disse ainda que mesmo com todos os problemas, o Iamspe é rentável para o Estado. “Mesmo com a falta de médicos, enfermagem, equipamentos parados, terceirização do pronto-socorro, o Instituto dá lucro. O governo quer vender tudo o que é dele e o que não é, mas não repassa para os servidores, pois tem ‘lucro’”, disparou. 

A maneira precária como o Estado lida com a atual situação, faz com que, segundo o sindicalista, ocorra queda na qualidade dos serviços. “O Estado obteve aumento de receita mas fez com que a qualidade dos serviços fossem na contramão, pois faltam servidores. O governo diminui a quantidade e qualidade do serviço público, principalmente quando terceiriza o trabalho, pois essas empresas contratam qualquer um e pagam o mínimo.”

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