Por Comunicação Sispesp com informações de Uol
Foto: Alo Brasília
O governo do Estado de São Paulo decidiu no dia 17 de dezembro autorizar o retorno de aulas presenciais da rede básica de ensino neste ano, mediante a mudança nas regras de flexibilização da quarentena adotada pelo Estado.
A medida continuará valendo caso o Estado tenha uma piora nos números e volte para fase vermelha do Plano São Paulo.
Segundo a afirmação feita pela secretária estadual do Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patricia Ellen, neste momento não há possibilidade do retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino ser adiado. O ano letivo deve começar no dia 01 de fevereiro. "Hoje há um consenso de retorno às aulas em forte sentido, inclusive por parte da Saúde", disse ela em entrevista à TV Globo.
Por parte do secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, também houve a garantia que a retomada das aulas presenciais será obrigatória para professores e estudantes.
Mesmo sendo afirmada pelo governo, a definição sobre a obrigatoriedade caberá ao Conselho Estadual, que vai se reunir para discutir o assunto no dia 13.
Os alunos da rede estadual que não tiveram aprovação no ano passado começaram nesta terça-feira (5) aulas de recuperação.
Para Lineu Neves Mazano, presidente do Sispesp, as decisões tomadas pelo Estado são irresponsáveis e incompatíveis com as ações realizadas em outros lugares do mundo. “É imprudente colocar a vida de milhares de educadores, estudantes e funcionários em risco, uma vez que ambos só estão na fase 4 no plano de vacinação do governo”, afirma Mazano.