As entidades que compõem a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público realizaram na manhã desta segunda-feira (11) a primeira reunião de 2021. O objetivo foi definir ações prioritárias para o início do ano.
Em debate, a luta pela votação do PDL 22, que anula os efeitos do Decreto 65.021, de João Doria, que aumenta as contribuições sobre aposentadorias e pensões; a organização da greve sanitária da categoria em preservação da saúde e da vida dos servidores públicos; e a campanha pela vacinação gratuita e para todos.
A reunião também contou com a presença do vereador Celso Gianazzi (Psol), que falou sobre projetos em tramitação na Câmara e os desafios que os servidores terão de enfrentar ao longo dos próximos meses.
Um desses desafios, segundo ele, é a luta contra o retorno das aulas presenciais em São Paulo sem a devida imunização de todos servidores da educação. O vereador inclusive lançou abaixo assinado contra a volta às aulas e pela inclusão dos educadores na fase primeira da campanha de vacinação. Clique aqui e assine.
O governo Doria anunciou que pretende retomar aulas presenciais na rede pública no dia 1º de fevereiro no sistema de rodízio de alunos. No entanto, o plano prevê que os docentes da rede escolar serão imunizados somente na quarta fase da campanha.
Twittaço - Ainda nesta segunda, a Frente promove um twittaço das 18h às 19h, contra o retorno das aulas sem a vacinação com a hashtag #EscolaVacinada.
Para Lineu Neves Mazano, presidente do Sispesp, é fundamental a participação de todos e todas para tentar fortalecer essa luta. “Não podemos perder tempo. Vamos manter nossa mobilização e participar ativamente. Só assim conseguiremos avançar nessa luta contra o retorno das aulas, pela vacina para todos os trabalhadores da educação e da saúde, e pela manutenção de nossos direitos”.