Hedianni que foi uma das palestrantes, contou sua experiência
A delegada sindical do Sispesp, Hedianni Faioli Rogério, participou, sexta-feira (20), do 16º Encontro de Educação Especial e Inclusiva, na Praia Grande, litoral de (SP). Ao longo do dia, os docentes subiram ao palco e compartilharam com os colegas as práticas pedagógicas de sucesso.
Hedianni Faioli, que também é especialista em Proteção e Defesa do Consumidor da Fundação Procon-SP, foi uma das palestrantes do encontro. Diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) aos 46 anos, ela compartilhou com os presentes toda a trajetória da sua vida.
Segundo Hedianni, o diagnóstico, ainda que tardio, é libertador para quem o recebe. "O TEA não identificado muitas vezes é o responsável pela manutenção de relacionamentos abusivos, pela falta de adaptação em empregos e uma série de outros fatores que afetam a saúde do trabalhador, como a depressão e a ansiedade. Só incluímos, verdadeiramente, quando identificamos", afirma ela.
Professores e integrantes da equipe técnica das escolas subiram ao palco e dividiram com os colegas as ações que deram resultado positivo em sala de aula.
A ação contou com apoio das professoras interlocutoras Solange da Silva Melo e Nara Cristina dos Santos Dias Jacinto, que mostraram na prática como a inclusão pode acontecer na escola.
A secretária de Educação, a professora Cida Cubilia, e a subsecretária de Gestão Pedagógica, Marilena Ferreira, acompanharam o evento realizado pela Coordenadoria de Educação Especial e Inclusiva. “As práticas apresentadas são exemplos que demonstram como de fato acontece a inclusão. Os trabalhos em linhas gerais enfatizam a autonomia dos alunos e os preparam para viver na sociedade. A inclusão não acontece apenas na escola e sim em todos os lugares”, destacou a diretora da Coordenadoria, Lara Arenghi.
Para Kátia Rodrigues, presidente do Sispesp, é fundamental fazer esse debate. "É uma discussão importante que deve ser feita de forma correta. O Sispesp apoia essa luta", afirma Kátia.